Grandes companhias florestais e de celulose ao redor do mundo trazem em seus princípios e valores a sustentabilidade. Além de contribuírem para a revitalização ambiental e das áreas onde plantam sua matéria prima, também demonstram grande preocupação com seus colaboradores e comunidades onde estão inseridas. Sendo assim, tratando-se dessa preocupação com seus colaboradores, o termo segurança é amplamente discutido e analisado.

 No município brasileiro de Belo Oriente, do estado de Minas Gerais, que pertence a Mesorregião do Valo do Rio Doce, o terreno é constituído por um relevo predominantemente montanhoso. Aproximadamente 65% do seu território é composto por morros e terrenos montanhosos que são cobertos por áreas onduladas onde predomina a vegetação de mata atlântica. Mata esta, nativa original, a qual cedeu espaço para o eucalipto de reflorestamento, com objetivo de alimentar a atividade industrial da Cenibra. A Celulose Nipo-Brasileira S/A, mais conhecida como Cenibra, é uma indústria produtora de celulose branqueada de fibra de eucalipto, presente em 54 municípios de Minas Gerais.

Da mesma forma, a província de Arauco localizada na região de Biobío, Chile, está situada num setor com poucas planícies, onde se ressalta a cordilheira de Nahuelbuta e existem uma série de colinas e depressões que estendem-se do continente ao litoral. Além disso, esta província possui uma extensa reversa de bosque nativo, onde se encontram espécies como araucária, boldo e canela. Sendo assim, sua principal atividade econômica é o setor florestal onde se destaca a Celulosa Arauco que produz matéria prima para fabricação de papéis, material para embalagens, fraldas, madeira para móveis e construções e outros artigos.

O que estas empresas têm em comum? Obviamente, são concorrentes e possuem grandes operações nos mesmos tipos de terrenos, mas além disso, prezam pela segurança de seus colaboradores.

O processo de extração e movimentação de madeira dentro de suas florestas exige uma série de equipamentos pesados como, por exemplo: tratores, retroescavadeiras, skidder, forwarders, harvester e outros. Normalmente, estes equipamentos são conduzidos por operadores treinados e que demonstram grande cautela durante seu trajeto. Mesmo assim, ainda existe um grande risco de tombamento devido aos terrenos serem montanhosos, desnivelados e com inclinações elevadas.

Buscando evitar este tipo de acidente, estas empresas utilizam em seus equipamentos nossos inclinometros que são dispositivos eletrônicos os quais monitoram a inclinação dos equipamentos em relação ao eixo da gravidade que é calibrado previamente em um terreno nivelado. Este sistema, emite um alerta ao operador sempre que os ângulos ultrapassarem os valores de inclinação ajustados como seguros. O inclinometro também possui uma memória de eventos, que registra com data e hora as ultrapassagens do valor de segurança. Essa memória possibilita baixar as informações para um computador e/ou smartphone e gerar relatórios sobre a conduta de cada operador. Além disso, o inclinometro reduz manutenções e possíveis perdas do total de equipamentos que estão trabalhando em uma operação.
Portanto, ao investir em nossos inclinometros estas empresas buscaram por segurança para seus colaboradores e obtiveram também reduções de custos de produção por máquinas paradas.

Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Belo_Oriente
https://www.cenibra.com.br/
https://es.wikipedia.org/wiki/Provincia_de_Arauco
http://www.arauco.cl/brasil/